terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Crime na casa de máquinas

Mais visitas dos investigadores da PF, mais detectores de mentira, mais jornalistas no saguão do hotel. Os desdobramentos do caso Roberto Carlos ajudaram a levantar mais um pouquinho a minha popularidade.

Aumentaram também a guarnição da minha segurança e tiveram que me mudar pra suíte presidencial. Um guarda-costas passou a morar na ala leste do meu novo e luxuoso quarto.

É impossível fumar maconha com um guarda-costas da Polícia Federal na sua cola. Eu precisava dançar conforme a música. Já no primeiro dia da nova estadia, comecei a improvisar.

Hoje estou aqui na casa de máquinas... torrando um boldo com o Pablo da recepção enquanto a guerra às drogas continua brincando de pique-esconde com a paz.


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